Bacharéis em Direito reprovados no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) prometem para o meio dia de hoje um protesto exigindo uma nova correção das provas. Oitenta e oito porcento dos candidatos foram reprovados no exame. A manifestação deve acontecer em frente à sede da OAB Pernambuco, na rua do Imperador.
Ontem, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante determinou que a Fundação Getúlui Vargas (FGV) refaça a correção das provas da segunda fase do segundo exame de 2010. A medida foi tomada depois que várias falhas foram verificadas nos espelhos de correção e no sistema de pontuação da prova pratico-profissional, realizada no dia 14 de novembro. Apenas 12% dos mais de 100 mil inscritos foram aprovados.
(fonte:Pernambuco.com)
Exame OAB: candidatos querem nova correção |
De acordo com os candidatos, prova apresentava irregularidades |
09/12/2010 - 10:29 |
Candidatos querem nova correção de prova(Portal Infonet) |
Dos quase mil candidatos que passaram na primeira fase, apenas 140 foram aprovados nesta segunda. “Em Penal, apenas duas pessoas passaram. Esse é o pior resultado já registrado nos exame nacional da OAB”, pontua o candidato Roberto Wagner Filho.
De acordo com os bacharéis em Direito, várias falhas foram verificadas nos espelhos de correção e no sistema de pontuação da prova prático-profissional, realizada no dia 14 de novembro. “Houve inúmeras irregularidades, a começar pelo tempo limite para realização da prova. Em relação a exames anteriores, as questões esse ano, triplicaram e o tempo continuou o mesmo”, explica Roberto.
De acordo com o candidato Wilians Martins existiu uma desorganização geral no que diz respeito à elaboração e correção da prova. “Não sabemos quais os critérios de avaliação dessa prova. Antigamente no resultado o candidato sabia exatamente onde tinha errado. Agora eles colocam apenas o valor da questão e quanto o candidato alcançou, sem especificar mais detalhes”, explica.
Na última quarta-feira, 8, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante determinou que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) refaça a correção das provas da segunda fase do segundo exame de 2010. “O próprio presidente pediu a recorreção, porque entendeu que critérios da OAB foram desrespeitados na correção da prova. Os gabaritos tinham erros materiais, erros de português, somatória incorreta. A prova de civil valia 11, já a de Tributário valia 9. Ainda por cima os espelhos não foram disponibilizados individualmente”, salienta a candidata Juliane Dayse Freitas.
Os candidatos pontuaram que mesmo com o pedido do presidente da OAB, a Fundação Getúlio Vargas - responsável pela realização, aplicação e correção da prova-, em nota havia se negado a fazer a recorreção das questões. “O que a gente percebe é que existe um desrespeito por parte da instituição, não só com os candidatos, mas também com o próprio presidente, já que ela diz que apenas os espelhos serão mais uma vez analisados”, explica.
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(fonte :Infonet)
Comentarios:
A OAB culpa as instituições de ensino pelo número baixo de aprovados.
Mas a questão ao meu ver é muito mais complexa,um recém formado ,cheio de espectativas se inscreve para prestar o exame da ordem e não é aprovado.
Em meio a muitas questões fica a frustração,há alunos que fazem cursinho pré preparatório e não passam!
Já há quem nem precise ,presta e é aprovado!!!!
Qual o questionamento que devemos fazer?Será que realmente são as instituições de ensino como diz a OAB?
Ou é uma dificuldade ou contratempo pessoal?
Fica no ar esta questão....Dificuldade ou qualidade?
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